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Publicado: 17/09/2018

Cooperativa muda a vida de mulheres da Penitenciária de Tremembé

O cooperativismo é sabido que é a ferramenta que pode contribuir com pessoas das mais diversas situações, inclusive para aqueles que hoje estão presos. Existem alguns exemplos pelo Brasil de detentos ou detentas que trabalham em cooperativas e no estado de São Paulo um novo projeto foi iniciado este ano.

Na Penitenciária 2 de Tremembé, no interior do estado, 27 mulheres fazem parte de uma cooperativa de artesanato que oferece para elas além de ocuparem seu tempo com trabalho, gera renda e formação para cada uma delas.

“Trabalhando aqui, nem parece que estamos em uma prisão, mas que estamos dentro da nossa cooperativa, da nossa empresa”, falou Flávia Maria da Silva, uma das detentas que participam do projeto.

A cooperativa mudou a vida dessas mulheres. A própria Flávia que está seis anos presa comenta como o projeto é fundamental: “A cooperativa mudou totalmente as nossas vidas. Porque tivemos a oportunidade de divulgar e até mesmo de mostrar aquilo que não tivemos oportunidade”.

O projeto foi idealizado por uma ONG internacional que resolveu implantar uma cooperativa na penitenciária feminina.

Ricardo Anderaos, vice-presidente do Instituto Hamanitas, falou sobre eles cuidarem de toda a parte de marketing e abrir canais de vendas e aos poucos passam mais responsabilidades para as detentas até o momento que a cooperativa comece a caminhar sozinha.

Os produtos que são produzidos pelas 27 cooperadas, por enquanto, são vendidos em leilões em São Paulo e neste mês elas receberam o primeiro lucro. Cerca de R$ 400 para cada uma, mas o retorno não é só financeiro, ela abre portas e traz esperança e expectativa de um futuro melhor.

Deve-se destacar que quando elas saírem da prisão, continuarão cooperadas e garantindo renda para a sua família.


Fonte: Redação EasyCOOP com informações do Jornal Vanguarda

 

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